RODRIGO XIMARELLI

Rodrigo Ximarelli participa de diversas áreas que envolvem o teatro desde 1995. Em 2013, esteve em cartaz com o espetáculo “Saltimbancos”, de Chico Buarque com direção de Maximiliana Reis no Teatro Eva Wilma em São Paulo. Em 2012, estreou o espetáculo Burundanga de Luís Alberto de Abreu com direção de Renata Zhaneta no Teatro experimental da Universidade Anhembi Morumbi. Em 2011, esteve em cartaz com o espetáculo "O Assalto", de José Vicente, com direção de Carlos Marroco no Espaço Cultural Estação Caneca; Em 2010 participou como performer da exposição “OMISTÉRIODOTEMPOOTEMPOEMPOESIAS” de Cacau Brasil no Museu da Língua Portuguesa; Em 2009, participou do processo de criação do espetáculo “O Outro Pé da Sereia”, com direção de Roberto Rosa e em televisão, do seriado “Selva Corporativa”, no Canal Ideal da Editora Abril; Em 2008 atuou nas peças “A Farsa do Boi Surubão” e “O Forró do Tranquilino”, ambas com direção de Luís de Assis Monteiro; De 2002 a 2010 atuou em “Vidas Secas” e “Peter Pan”, com direção de Maithê Alves, entre outros.

Dirigiu as peças “O Jogo do Folclore” em 2009, “A Beata Maria do Egito” em 2002 e “Homens de Papel” em 2000, nas quais também assinou a cenografia.

Escreveu os textos infantis “A Princesa Jia” (adaptação do conto), “O Rapto da Rainha Nuvem”, “O Jogo do Folclore” e Chapeuzim Vermelho.

Ministrou oficinas para estudantes da rede pública de ensino em Salto/SP de 1997 até 2000 e para professores de Arte no município de Taboão da Serra no ano de 2003.

Foi jurado no Festival Estudantil de Teatro de Taboão da Serra em 2003 e do Mapa Cultural Paulista – fase regional na cidade de Salto/SP em 2009.

Em sua formação destacam-se cursos no Instituto Brincante de Teatro Popular com Alicio Amaral e Juliana Pardo, na Companhia do Feijão de Criação Teatral, no Ágora Teatro de Teatro Jornal, com Celso Frateschi. No SESC Consolação participou do curso de História do Teatro e Estética Teatral com Alexandre Matte, entre outros.

Atualmente cursa o Superior de Teatro na Universidade Anhembi Morumbi e leciona aulas de Arte na rede pública de ensino do Estado de São Paulo.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O TEATRO É FOGO QUE FAZ EXPLODIR A PANELA, LIBERTANDO SEUS PENSIONISTAS

(...) Porque o que nos move a ir ao teatro é sempre a briga, o combate: queremos ver loucos e fanáticos, ladrões e assassinos. E, é claro, um pouco, bem pouco de gente boa, apenas para dar uma medida de maldade. Queremos o insólito, anormal.
Assim nosso ator sadio deve interpretar um personagem doente. Onde irá busca-lo? Não na sua Personalidade, que de maldades está isenta, mas sim na sua Pessoa, dentro do caldeirão, porque aí continuam todos os diabos em ebolição.
Assim, ele, que já havia conseguido domesticar suas feras, vê se agora outra vez obrigado a depertá-las. Eis que a profissão do ator é muito insalubre e perigosa.  Atores deveriam fazer jus ao mesmo salário de insalubridade que recebem os mineiros que penetram nas profundezas das minas de carvão ou estanho, ou dos astronautas que se elevam às vertiginosas alturas, infinitas. Atores especulam com a profundidade da alma, e com o infinito da Metafísica. (...)



Boal, Augusto. O arco-íris do desejo, método Boal de Teatro e Terapia

Nenhum comentário:

Postar um comentário